domingo, 25 de fevereiro de 2007

Jostein Gaarder/O mundo de Sofia


Minha opinião
Através de Sofia o autor nos conta a história e as principais linhas de pensamento da filosofia, desde a Grécia antiga aos pensadores mais contemporâneos. É um livro para leigos, nós, que sempre ouvimos ser a filosofia uma ciência para “desocupados” – que dispunham de tempo sobrando para ser dedicado a reflexão de assuntos maiores – percebemos que não é bem assim, a filosofia exige dedicação, esforço, desapego, e a meu ver a parte mais difícil, a frustração de quase nunca encontrar uma resposta satisfatória sobre os principais temas que tanto afligem o homem. Neste ponto instrutivo sobre a filosofia o livro é ótimo, minha ressalva esta no fim do livro, depois de percorrer toda a história da filosofia o autor se perde ao tentar dar um final para Sofia. Na tentativa de mostrar que nada é certo ou verdadeiro, que nossa realidade pode não ser tao real assim, que podemos viver num mundo de completa ilusão, sermos a parte criativa e imaginativa de um ser maior, o autor faz das últimas páginas do livro um pouco complicado e maçante. Mas isso não diminui em nada o valor instrutivo ao qual o livro se propõe. Mas esta é minha opinião, tire você as tuas. Viaje você também neste livro...

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Sobre o autor

Jostein Gaarder, norueguês, nasceu em 1952. Mora em Oslo, com a mulher e dois filhos. Estudou filosofia, teologia e literatura, e foi professor durante dez anos. Estreou como escritor em 1986, tornando-se logo um dos autores de maior destaque em seu país. A partir de 1991, ganhou projeção internacional com O Mundo de Sofia, lançado no Brasil pela Cia. Das Letras , que da autoria de Gaarder publicou também Vita Brevis e Através do Espelho.

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Sobre o livro

O Mundo de Sofia, editado pela primeira vez em 1991, é um dos livros que continua a encantar todo o tipo de leitores. Mesmo depois de todo o êxito inicial e de se ter tornado quase de imediato um best-seller, continua a ser lido, hoje em dia, por milhares de pessoas, em particular por jovens. O autor, Jostein Gaarder, professor de filosofia do secundário, conseguiu de uma forma original desenvolver uma aventura cheia de reflexões e perguntas através da história da filosofia desde o princípio dos tempos. O objectivo principal deste livro não é relatar ao leitor a evolução da filosofia ao longo do tempo, mas sim fazer com que este não seja tão indiferente àquilo que o rodeia. Isto é conseguido através das respostas dos grandes filósofos às questões que sempre afligiram o mundo.

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Neale Donald Walsh/Conversando com Deus


Minha opinião

O título resume bem o que será encontrado neste livro, uma conversa entre um Homem e Deus, não um santo ou profeta, mas um homem comum como você e eu. Você pode estar pensando neste momento – impossível – e eu te pergunto – por que não? – Nestas páginas um simples homem em um momento de duvidas pede a Deus que se manifeste e responda suas questões, e é, segundo o autor, o que acontece. Um diálogo entre criador e criatura onde o autor faz a Deus varias perguntas – em sua maioria perguntas pertinentes a todos nós – mas com a diferença que Deus não se apresenta como muitas vezes O vemos, um ser que devemos temer, muito ao contrário, se mostra como o que realmente para mim Ele é, um pai que tenta explicar ao filho certas coisas que acontecem em nossas vidas, com paciência e muitas vezes humor. Muitos acharão que estas páginas estão recheadas de heresias, mas em nenhum momento percebi algo que vá contra o que consideramos certo ou errado, o que nos é dado é uma nova visão de muitos dogmas religiosos que damos como irrefutáveis. É um livro em muitos momentos complicado, com conceitos complexos, não pode ser totalmente percebido em uma simples leitura, é para ler e ser relido. Enfim, se você não tem receios de colocar varias de suas crenças em xeque recomendo que leia este livro e converse você também com Deus. Mas esta é minha opinião, tire você as tuas. Viaje você também neste livro...

Sobre o autor

Neale Donald Walsch nasceu nos Estados Unidos, em Milwaukee, Wisconsin. Teve uma formação católica e, desde cedo, sua família o incentivou em sua busca espiritual. A mãe foi sua primeira mentora. Foi ela quem o ensinou a não ter medo de Deus. Quando era pequeno, a crença da mãe o intrigava, já que ela nunca ia à igreja. Curioso, Walsch perguntou como era possível ter fé sem freqüentar um templo. A resposta iria mudar para sempre sua vida: "Não preciso ir até uma igreja para encontrar com Deus. Ele está dentro de mim e está comigo aonde quer que eu vá." Curioso desde menino, e sempre interessado nas questões de Deus, Walsch começou a estudar religião aos 15 anos e não parou mais. Fez a high scholl e chegou a entrar para a universidade, mas acabou largando os estudos e indo trabalhar numa rádio, onde fez carreira e acabou virando editor. Criou uma empresa de relações públicas e de marketing, mas não conseguia se sentir feliz. A fim de encontrar seu caminho, mudou-se para o Oregon, onde foi vítima de um grave acidente de carro que o deixou com o pescoço quebrado e por pouco não tirou sua vida. Depois de um ano de reabilitação, do fim de seu casamento e de suas perspectivas profissionais, Walsch viu-se em um beco sem saída. Sem poder pagar o aluguel do pequeno apartamento em que morava, passou a viver nas ruas, catando latas para sobreviver. Alguns meses mais tarde, acabou arranjando um modesto emprego numa rádio, mas sua vida continuava sem sentido. Numa madrugada de 1992, deprimido, ele escreveu uma carta para Deus, onde perguntava ao Criador o que fazer para a vida dar certo. Como mágica, ouviu uma voz respondendo essa e outras questões, que mais tarde se transformaram na série "Conversando com Deus".

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Sobre o livro

Este livro reproduz o diálogo do autor com seu Eu Superior. Engenheiro americano de meia idade, Neale Donald Walsh passava por uma situação difícil na vida e, um dia escreveu uma carta malcriada para Deus. Para a surpresa dele, o Altíssimo respondeu falando em sua mente, como numa canalização. O dialogo prosseguiu por anos e produziu três volumes em que Deus explica o mistério da vida e nos ensina a criar uma existência proveitosa na Terra. É uma obra magnífica, emocionante, amorosa e simples.

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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Hermann Hesse/Sidarta


Minha opinião

Em Sidarta, Hermann Hesse conta a história de um homem e sua busca por auto-conhecimento. Mas não pensem vocês que este é mais um livro de auto-ajuda, não serão ensinadas técnicas, não serão dadas dicas ou algo do tipo. A meu ver, a lição principal que podemos tirar ao lermos estas páginas é a coragem de um homem que deixa o conforto de seu lar em busca de si mesmo. Nesse longo caminho as dificuldades exteriores não são o problema maior, e sim, as dificuldades interiores. A difícil tarefa de mudar a si mesmo, idéias, opiniões e preconceitos. Mas esta é minha opinião, tire você as tuas. Viaje você também neste livro...


Sobre o autor

Hermann Hesse nasceu em 1877, em Calw (Alemanha), filho de missionários protestantes. Entra cedo em choque com os pais, que queriam o filho pastor; não se submete à disciplina da escola e foge para a Suíça. Hesse trabalha, então, como livreiro. Dedica-se à poesia e publica Poemas (1902). Dois anos depois, o romance Peter Camenzind - história de um jovem que se rebela contra sua aldeia natal e foge - tem grande aceitação de crítica e público. O jovem escritor casa-se, mas continua revoltado contra o meio burguês e as convenções sociais - como se lê em Gertrud (1910). Muda-se para a Índia e conhece o budismo, que adotaria pelo resto da vida. Após o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, engaja-se em atividades contra o militarismo alemão. Em 1919, publica Demian, influenciado pelas idéias do psicanalista Carl G. Jung. Sidarta é de 1922.

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Sobre o livro

O livro narra a busca de Sidarta pela iluminação na Índia. Educado, bonito, filho de um homem rico, ele procura a luz com os Samanas, que vivem para pensar, esperar e jejuar. Descobre Buda, mas não aceita sua doutrina. É iniciado nos jogos do amor por uma cortesã, mas só encontra a decadência e decide abandonar tudo. Torna-se então balseiro num rio junto ao sábio Vasudeva e só então conhece a redenção.

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Robert Ludlum/A identidade Bourne

Minha opinião

A maioria dirá que é desnecessário ler o livro podendo ver o filme, não se engane, nenhum filme se compara ou substitui o prazer de ter um livro nas mãos, poder imaginar personagens, cenas e lugares. Neste livro, uma história de mistério e ação, o personagem Bourne acorda em um lugar estranho e com amnésia, a partir desse pontapé inicial uma frenética aventura acontece, onde Bourne é tanto a caça como o caçador. É uma história que prende nossa atenção do inicio ao fim, não raro somos tentados a pular páginas para saber o que ira acontecer. Serão horas de muita aventura e adrenalina. Mas esta é minha opinião, tire você as tuas. Viaje você também neste livro...



Sobre o autor

Robert Ludlum nasceu em Nova York em 1927 e dedicou boa parte de sua vida ao teatro, como ator e produtor, estreando tardiamente na literatura de ficção, em 1971, com A herança Scarlatti, que logo fez do escritor um best-seller. Deste momento em diante, Ludlum passou a se dedicar integralmente à literatura. Com um número superior a 200 milhões de exemplares publicados, os livros escritos por Ludlum foram traduzidos em 32 idiomas e são comercializados em 40 países. O escritor morreu em março de 2001 deixando, além da rica herança de sucessos literários, um importante legado no teatro americano, tendo sido o criador, no início dos anos 1960, do primeiro teatro instalado num shopping. Neste teatro, localizado em Nova Jersey nos Estados Unidos, foram encenados clássicos como O doce pássaro da juventude.
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Sobre o livro

Descobrindo-se com amnésia, Bourne busca desesperadamente encontrar o passado. As pistas vão surgindo em conta-gotas, mas cada uma delas, em vez de apontar numa direção, abre novos e amplos leques de possibilidades. Seria Bourne um frio assassino internacional, rival de Carlos, o Chacal, e correndo sério risco de vida? Como em um jogo de "ligue os pontos", Bourne vai tentando com muita dificuldade desenhar seu próprio perfil. Algumas pistas brotam misteriosamente de seu inconsciente, como as palavras que pronuncia durante uma luta: Tao! Che-Sah! Me-sah! Outras surgem das informações que vai recolhendo: alfa, bravo, Caim, Stuttgart, Munique, 8 assassinatos...

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