terça-feira, 13 de novembro de 2007

Dee Brown/Enterrem meu coração na curva do rio


Minha opinião


Acho que como eu, a maioria das pessoas que são de minha faixa etária, são fãs de filmes de BANG BANG/Faroeste, quem nunca brincou ou teve um brinquedo que lembrasse a 7º cavalaria ou uma tribo indígena. Este livro que hoje lhes apresento conta esta história, mas ao contrário da bela história encenada nos filmes ou retratada nos romances, este é um relato histórico verdadeiro. Neste livro poderemos realmente conhecer quem eram os bandidos e quem eram os mocinhos, é um relato de como foi a destruição de um povo milenar, tanto material como culturalmente, um povo que recebeu como irmão os estranhos e mal-cheirosos homens brancos e recebeu em troca morte e destruição. No livro o autor restringe sua pesquisa aos Estados Unidos da América, mas podemos muito bem transpor os fatos para uma área maior e abranger todas as Américas, boa parte da África e Oceania, terras que tiveram a infelicidade de receber o homem branco. Homens que se achavam no direito de civilizar aqueles que poderiam muito bem nos dar lições de civilização, povos que não se importavam em dividir o que o "Grande Espírito" lhes deu, pois acreditavam que havia terra bastante para todos. Como disse, este não é um romance, mas um relato, nada cansativo ou entediante, em que o autor nos possibilita conhecer histórias reais de verdadeiros heróis. Viaje você também neste livro...


Sobre o autor

Dee Brown, bibliotecário de profissão, é uma das maiores autoridades na história do Oeste Americano. Passou mais de dois anos pesquisando relatos de reuniões de assinatura de tratados, se massacres e histórias tribais para escrever seu livro. Formou-se na Universidade George Washington, na capital americana, hoje dedica parte de seu tempo à pesquisa e seu trabalho na biblioteca da Universidade de Illinois.

Fonte:

BROWN, Dee. Enterrem meu coração na curva do rio. 4. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1970. 292 p.

Sobre o livro

É o eloquente e meticuloso relato da destruição sistemática dos índios da América do Norte. Lançando mão de várias fontes, como registros oficiais, autobiografias, depoimentos e descrições de primeira-mão, Dee Brown faz grandes chefes e guerreiros das tribos Dakota, Ute, Sioux, Cheyenne e outras contarem com suas próprias palavras sobre as batalhas contra os brancos, que, na segunda metade do século XIX, terminou por desmoralizá-los, derrotá-los e praticamente extinguí-los. Publicado originalmente em 1970, este livro foi traduzido para dezessete línguas e vendeu quatro milhões de exemplares. Com ele, Dee Brown, um dos maiores especialistas em história norte-americana, mudou para sempre o modo do mundo ver a conquista do Velho Oeste e a história do extermínio dos peles-vermelhas.

"Onde estão hoje os Pequots? Onde estão os narragansetts, os moicanos, os pokanokets e muitas outras tribos outrora poderosas de nosso povo? Desapareceram diante da avareza e da opressão do Homem Branco, como a neve diante de um sol de verão. Vamos nos deixar destruir, por nossa vez, sem luta, renunciar a nossas casas, a nossa terra dada pelo Grande Espírito, aos túmulos de nossos mortos e a tudo que nos é caro e sagrado? Sei que vão gritar comigo: Nunca! Nunca!"
TECUMSEH, dos shawnees

"De quem foi a voz que primeiro soou nesta terra? A voz do povo vermelho que só tinha arcos e flechas... O que foi feito em minha terra, eu não quis, nem pedi; os brancos percorrendo minha terra... Quando o homem branco vem ao meu território, deixa uma trilha de sangue atrás dele... Tenho duas montanhas neste território - as Black Hills e a montanha Big Horn. Quero que o Pai Grande não faça estradas através delas. Disse estas coisas três vezes; agora venho dizê-las pela quarta vez."
MAHPIUALUTA (Nuvem Vermelha), dos sioux oglalas

sexta-feira, 17 de agosto de 2007


Hoje é o dia que marca uma campanha Nacional de indignação contra o que temos acompanhado em nosso país estes últimos meses, ou melhor dizendo, anos. Não sei se acontece com vocês mas tenho vivido um desânimo enorme com relação a nossos governantes e aqueles que não o são mas ocupam cargos de poder e influência, não passa um dia sem que a impressa noticie um caso de corrupção ou um escândalo qualquer envolvendo as esferas de poder. Mas o pior não é a frequência com que estes casos são noticiados, mas a falta de resolução dos mesmos, não vemos qualquer tipo de punição que sirva de exemplo e iniba outros atos semelhantes, sei que serei repetitivo, mas a impunidade impera neste país, junto a esta impunidade veio a decepção. Decepção com um partido que acreditavamos faria a diferença, acretitavamos que realmente lutaria pela causa do social... Esperanças vãs, sonhos perdidos.... Não posso deixar de mencionar nossa culpa nesta situação, somos um povo passivo, que aceita com muita facilidade o que nos é imposto, não sabemos fazer valer nossa voz e nossa frustração. Pensando nisso que me uni ao blog 30 & alguns e varios outros blogueiros neste protesto coletivo. Não podemos nos calar...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Respondendo ao MEME

Nesta postagem vou mudar um pouquinho o tema do meu blog para falar de musica. Uma amiga muito querida postou um MEME em seu blog, neste MEME ela lista as 5 musicas que sempre estão tocando em seu rádio, mp3, PC, discman, etc, no momento, me passando a bola para fazer o mesmo. Sabendo que meu blog não tem a musica como tema ela me deu a liberdade de responder ou não, como amo a musica da mesma forma que amo muito essa amiga, responderei. Aproveitando a deixa, não deixem de visitar seu blog Clave de sol, tenho certeza que vão adorar...

Los Hermanos - CD Luau MTV - Outro Alguém



Engenheiros do Havaí - CD Acústico MTV - Pose



AC/DC - Back in black




Pitty - CD Anacrônico - Déjà vu



Canto dos Malditos na Terra do nunca - CD Olha minha cara - Olha minnha cara

terça-feira, 17 de julho de 2007

A biblioteca mágica de Bibbi Boken

Minha opinião

Para a maioria das pessoas, principalmente os jovens a biblioteca é um lugar de silêncio, de estudo, de concentração, com centenas de livros enfileirados distribuidos por varias estantes, com uma bibliotecária(o) de cara fechada sempre emitindo este som schhhh. Realmente em muitas bibliotecas vemos estas caracteristicas, mas não são todas, felizmente. Passando por cima destas inconveniências encontraremos nas bibliotecas um lugar de sonho, isso mesmo, cada livro, cada página, cada uma daquelas letrinhas foi sonhado por uma pessoa, as histórias e estórias que lemos nada mais é do que a imaginação de uma pessoa posta em um papel. No livro "A biblioteca mágica de Bibbi Boken" temos a oportunidade de conhecer melhor o universo que se esconde entre as prateleiras de um biblioteca. Juntos com um casal de primos (personagens principais do livro) somos levados atraves de avrias aventuras a conhecer uma biblioteca onde são guardado livros que ainda serão escritos, você deve estar se perguntando como isso é posivel, bom a biblioteca é mágica, é a unica dica que lhe darei, se te interessou saber como isso acontece, faça como eu. Viaje você também neste livro...





Sobre os autores

Klaus Hagerup nasceu em Oslo, Noruega em 1946 e cresceu em uma família de autores. Decidiu também ser um ator e financiou parte de seus estudos com sua coleção da poesia, cformou-se em 1969. Nos anos seguintes trabalhou como ator, diretor, tradutor, entre outras atividades. Hoje, Hagerup é considerado um dos autores mais importantes na Noruega; escreve novelas, peças de theatre e peças de rádio, a maioria sobre temas adultos.

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Em postagem anterior foi indicado o livro "O mundo de Sofia" de autoria de Jostein Gaarder para saber um pouco mais sobre este autor clique sobre o nome.

Sobre o livro

O livro conta como dois primos adolescentes vão descobrindo a capacidade que as histórias têm de nos transportar a lugares aonde só a nossa imaginação pode nos levar. Depois de passarem as férias juntos, eles decidem se comunicar por meio de um livro de confidências e, então, embarcam em uma aventura cheia de mistérios que envolve lugares e personagens surpreendentes. A misteriosa Bibbi Bokken guarda um segredo que eles não se cansam de investigar, nem mesmo tendo de passar por situações de arrepiar os cabelos. Os dois estão decididos a descobrir como é e o que guarda A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken. Embarque você também nessa aventura!

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sexta-feira, 25 de maio de 2007

Gabriel José Garcia Márquez/Memória de minhas putas tristes


Minha opinião

No seu aniversario de 90 anos o personagem principal do livro (que não tem nome, talvez por representar a todos em todas as idades) resolve comemorar em grande estilo, com uma jovem virgem, a dificuldade começa em conseguir essa jovem. O personagem então começa a contar sua vida, não em seqüência cronológica, mas em flexes que vão e vem. Finalmente a cafetina-mor da cidade encontra a jovem tão esperada, após uma noite em que nada acontece – não por falta de vontade ou condição – nosso personagem que se orgulhava de nunca ter se apaixonado, apaixona-se e percebe que agora esta realmente vivendo. E como apaixonado passa por todos os tormentos e prazeres que este sentimento proporciona. Um ponto muito interessante é o fato de aos 90 anos nosso personagem não se comportar como imaginamos que uma pessoa nessa idade se comportaria, aliás, se não nos fosse dito a idade nunca a adivinharíamos. Bom, já contei muito desse ótimo livro, caso queira saber mais leia-o. Viaje você também neste livro...

Sobre o autor

Gabriel José Garcia Márquez, nasceu às 9 horas da manhã do dia 6 de março de 1928 na aldeia de Aracataca na Colômbia, não muito distante de Barranquilla. Seu pai, homem de onze filhos, tinha uma pequena farmácia homeopática, e seu avô materno era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino. A família deixou então Aracataca devido à crise da plantação bananeira, e Gabriel estudou em Barranquilla e no Liceu Nacional de Zipaquirá. Iniciou o curso de Direito em Bogotá entre 1947 e 1948, e nessa época publicou seu primeiro conto. Trabalhou como jornalista em Cartagena, Barranquilla e depois em El Espectador de Bogotá, onde fez grandes reportagens e críticas de cinema. Em 1955 ganhou um concurso nacional de contos e foi enviado especial do jornal à Conferência dos Quatro Grandes, em Genebra; estudou no Centro Experimental de Cinema de Roma e fez uma viagem de três meses aos paises socialistas, radicando-se depois em Paris. Em 1956 voltou à Colômbia para casar-se com Mercedes Barcha: tem dois filhos: Rodrigo e Gonzalo. Mais tarde trabalhou como jornalista em Caracas e em 1960 foi para New York como representante da Prensa Latina, agência cubana, nas Nações Unidas, indo em seguida para o México, onde viveu seis anos escrevendo roteiros para cinema.

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Sobre o livro

O livreto não pode ser chamado de romance, seja porque é de fato um livreto, com suas 128 páginas impressas com um corpo de letra bem grande, seja porque possui, se tanto, três personagens. É o narrador (um homem sem nome ou sobrenome), uma cafetina gorda e velha e uma menina jovem e virgem. É uma novela, boa novela. Rosa Cabarcas é a prostituta-mor que tem a missão de conseguir uma adolescente pura com quem o antigo-jornalista-aposentado-e-antiquado possa comemorar os seus 90 anos de vida numa noite de esbórnia. Narrado em primeira pessoa, e muito bem escrito, com a maestria técnica a que só um escritor do gabarito e do talento de Gárcia Márquez consegue chegar, o personagem por vezes não consegue convencer aquele para quem fala de que é, sim, um senhor de 90 anos. A impressão que se tem é que o homem pode ter 30, 49 ou 65 anos. Quando ele diz que vive “numa casa colonial na calçada de sol do parque de San Nicolkás, onde passei todos os dias da minha vida sem mulher nem fortuna...”, está bem, parece um ancião relembrando dias longínquos. Talvez falte ali uma dor, uma rabugice, uma dificuldade qualquer, algo mais característico da idade avançada, física ou psicologicamente. Nem resmungão, nem doente, nem casmurro, nem nada. É alguém falando, e poderia ser o próprio leitor a contar sua história, independente de quantos carnavais já pulara. Trechos como “E me acostumei a despertar cada dia com uma dor diferente que ia mudando de lugar e forma, à medida que passavam os anos. Às vezes parecia ser uma garrotada da morte e no dia seguinte se esfumava” repõem as coisas no lugar. Mas são bem raros. Por ser uma obra de curto fôlego e por ser muito bem escrita, lê-se Memórias de Minhas Putas Tristes de uma sentada, em uma ou duas horas. É recompensador, ao fim do livro, perceber que o narrador vai ficando cada vez mais leve ao sentir que não vai morrer ao entrar no seu 91º ano de vida e que está disposto a viver com plenitude e sabor os seus cem anos de solidão.

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sexta-feira, 4 de maio de 2007

Pedro Bandeira/O fantástico mistério de Feiurinha

Minha opinião

Desta vez vou falar e indicar um livro infantil para todas as idades. Acho que a maioria já leu uma história de Pedro Bandeira, principalmente os livros cujos personagens formam o grupo de amigos chamado os Karas, ótimas aventuras protagonizadas por estes jovens. Este livro que apresento, no entanto, é pouco conhecido, confesso que nunca tinha ouvido falar dele até ter sido apresentado e ganhado um de presente - uma amiga muito especial que amo muito -. Todos imaginamos o que acontece nas histórias depois da celebre frase "e viveram felizes para sempre", pois o livro é exatamente isso, o depois, as princesas na vida diária de donas-de-casa. Um fato então acontece e as princesas sem saber a quem recorrer pedem auxilio ao autor que tenta ajuda-las da melhor maneira. Um livro muito divertido que não conseguimos parar de ler. Se você tem curiosidade de saber "o depois" este livro te dará uma ideia. Viaje você também neste livro...



Sobre o autor
Pedro Bandeira nasceu em Santos, SP, em 9 de março de 1942, onde dedicou-se ao teatro amador, até mudar para São Paulo a fim de estudar Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Morando então na capital, casou-se com Lia, com quem teve três filhos: Rodrigo (31) e Marcelo e Maurício (28). Ah! E tem duas netinhas: Melissa e Michele. Além de professor, trabalhou em teatro profissional até 1967 como ator, diretor, cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas desde 62, Pedro já trabalhava também na área de jornalismo e publicidade, começando na revista "Última Hora" e depois na editora Abril, onde escreveu para diversas revistas e foi convidado a participar de um coleção de livrinhos infantis. O primeiro livro "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as crianças, fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obediência", voltado para adolescentes - que ele considera seu público alvo - que ele se consagrou. A inspiração para cada história, segundo o autor, vinha de livros que leu e nos acontecimentos de sua própria vida. Já escreveu mais de 50 livros, entre eles a série "Os Karas", "A marca de uma lágrima", "Agora estou sozinha...", "A hora da verdade" e "Prova de Fogo". Atualmente vive em São Roque.

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Sobre o livro

Você se lembra, não é? Quase todas as histórias antigas que você leu terminavam dizendo que a heroína se casava com o príncipe encantado e pronto. Iam viver felizes para sempre e estava acabado. Mas o que significa "viver feliz para sempre"? Significa casar, ter filhos, engordar e reunir a família no domingo para comer macarronada? Quer dizer que a felicidade é não viver mais nenhuma aventura? como é que alguém pode viver feliz sem aventuras? Ah, não pode ser! Não é possível que heróis e heroínas tão sensacionais tenham passado o resto da vida assistindo ao tempo passar feito novela de televisão. É preciso saber o que acontece depois do fim.
Pois agora você vai ter oportunidade! Conheça todos os mistérios que acontecem depois do fim!

Fonte

BANDEIRA, Pedro. O fantástico mistério de feiurinha. 23. ed. São Paulo: FTD, 1999. 94 p.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

A. J. Cronin/A cidadela

Minha Opinião

Um de meus autores favoritos, em poucos livros vi uma descrição tão realista do ser humano, é quase impossível não se reconhecer e reconhecer pessoas próximas em seus personagens. Pessoas que batalham o dia-a-dia, carregadas de esperança, como cada um de nós. Neste livro - o 1º que li - o autor nos mostra um pouco de suas experiências como médico, sendo o personagem principal um cirurgião o autor pode através dele expor suas dificuldades e tragédias ocorridas nas minas de carvão inglesas. É de um realismo chocante a descrição das condições de trabalho a que eram submetidos estes mineradores, paralelo a esse drama coletivo - de toda uma comunidade - participamos do drama de um jovem médico e sua esposa que precisam conviver com esta situação para poder sobreviver, vendo suas tentativas de uma melhor condição de vida serem sempre frustradas. Mas algo acontece, uma oportunidade se apresenta, algumas decisões são tomadas e esse jovem casal vê uma mudança de vida em seu futuro, a questão é: as decisões certas foram tomadas? Te convido a ler e tirar suas conclusões, Viaje você também neste livro...



Sobre o autor
Archibald Joseph Cronin nasceu em Cardross, Strathclyde, única criança de Jessie (Montgomerie) Cronin e Patrick Cronin. Sua infância foi sombreada pela morte de seu pai e pobreza; sua mãe esforçou-se para criá-lo sozinho. Cronin foi admitido na Academy de Dumbarton custeado por seu tio. Em 1914 entrou na escola médica da universidade de Glasgow, graduando-se em 1919. Durante a I guerra mundial Cronin serviu como um cirurgião na marinha real. Depois da guerra trabalhou como o cirurgião de um navio em caminho para Índia, e servil em vários hospitais. Foi casado com, Agnes Mary Gibson, se conheceram na universidade de Glasgow. Mudou-se com sua esposa, que também era médica, para Tregenny, uma pequena cidade de mineradores no Wales sul, e então para Tredegar, onde ficaram três anos, e onde sua primeira criança nasceu. Após ser eleito Inspetor médico das minas em 1924, começou investigar doenças ocupacionais na indústria de carvão. Estas experiências deram forma à base de suas obras.

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Sobre o Livro

Obra do início do século vinte e mais conhecida do médico e escritor britânico que influenciou jovens do mundo inteiro a cursar medicina. Conta à história de um médico em início de carreira, honesto mas ambicioso, tentando alcançar seus objetivos. Era médico como seu personagem Andrew e, por isso, o livro ensina bastante coisa sobre a medicina daquela época. Como no livro, os tuberculosos ainda hoje, infelizmente, carregam o estigma de portadores de uma doença contagiosa e são afastados da convivência social.

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domingo, 1 de abril de 2007

Mika Waltari/O egípcio


Minha opinião

O primeiro livro que li deste autor foi “O aventureiro”, até então não havia me passado pela cabeça a existência de um escritor Finlandês, e acho que acontece o mesmo com muita gente, mas existe, e é um excelente autor. Um autor que possui a fantástica capacidade de contar história através da ficção, é verdade, aprende-se muito sobre a história de antigas civilizações e transformações através destes livros. Como no caso deste em questão, através de Sinuhe – o personagem principal – somos levados numa viajem ao passado até o Egito antigo, não sei você, mas eu sou fascinado com histórias de Faraós e pirâmides, e é exatamente isso que você encontrara neste livro, um relato de como eram os costumes, a religião, as guerras, a economia, a política e tudo o mais que se relaciona com a sociedade egípcia, mesclado com muita aventura e emoção. Vamos!!! Viaje você também neste livro...

Sobre o autor

Escritor finlandês, Mika Waltari, mais conhecido por seus romances históricos, especialmente Egyptian (originalmente SINUHE, O egípcio). Os trabalhos de Waltari foram traduzidos em mais de 30 línguas. É considerado um dos principais escritores Finlandeses do século XX. O tema recorrente no trabalho de Waltari são os valores humanistas em um mundo do materialista. Após a segunda guerra mundial Waltari faz usa seus romances em grande escala como forma de expressar sua opinião sobre o pessimismo e do mundo do cristão. Mika Waltari nasceu em Helsinque filho de Toimi Armas Waltari, um pastor e um luterano e Olga Maria Johansson. Waltari perdeu seu pai em 1914 aos cinco anos de idade. Foi criado com a ajuda de dois tios, o doutor em Teologia Toivo Waltari e o mestre em engenharia Jalo Sihtola, cujo conhecimento da arte influenciou o desenvolvimento de Waltari. A mãe de Waltari trabalhou como um caixeiro do serviço civil e educou seus três filhos. Waltari estudou o theology na universidade de Helsinque, mas seguindo os desejos do seu pai, mudou para a filosofia, recebendo seu M.A. em 1929.

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Sobre o livro

Trata-se da história de Sinuhe, um egípcio que foi banido de Tebas no sexto ano do reinado de Horemheb, então Faraó. Em seu exílio escreve tristemente as memórias de uma vida atribulada e, já em seu apogeu, chora, através das escritas, a saudade de sua terra natal onde os caniços das margens do rio Nilo sussurravam ao vento primaveril. Escrito pelo finlandês Mika Waltari, (originalmente: Sinuhe Egyptilainen) traz em seus 15 capítulos e em suas 656 páginas num único volume uma embriagante história passada nos desconhecidos e sonhados tempos faraônicos. Nos conduz a viagens emocionantes por momentos da historia de nossa civilização.

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sábado, 17 de março de 2007

Júlio Verne


Minha opinião

Diferente do modo como habitualmente tenho postado, desta vez não darei minha opinião sobre um livro, mas sobre um autor. As aventuras escritas por Júlio Verne me proporcionaram horas de muita emoção e aventura na minha infância e adolescência. Júlio Verne é um gênio da imaginação capaz de detalhar minuciosamente o cenário de suas histórias, como se lá realmente estivesse estado. Na imagem abaixo pode-se ver o mínimo do que foi sua produção literária. Histórias recheadas de heroísmo, perspicácia, inteligência, visão futurística e muita, muita sorte por parte do personagem principal, ou seja, ingredientes essenciais para uma boa aventura, junte-se a isso um enredo envolvente e você terá uma percepção do que encontrara. Não pense que estas histórias são de cunho infantil ou infanto-juvenil, são para todas as idades. Para você pegar o gosto por este grande autor, recomendo Miguel Strogoff, um mensageiro que viaja por toda Rússia a serviço do Czar. Vamos, não perca esta aventura, acompanhe Miguel Strogoff nesta viajem. Viaje nestes livros você também...


Sobre o autor

Júlio Verne foi escritor, ensaísta e escreveu também para o teatro, tornou-se famoso por suas obras onde a aventura e as grandes descobertas científicas são o tema de seus enredos, também é considerado um visionário já que muito antes do homem viajar para a lua, ou da invenção do fax ou do submarino nuclear, Verne já colocava ao dispor de seus leitores essas jóias da tecnologia. Júlio Verne nasceu em 1828 em Nantes cidade pitoresca da França, aos vinte anos com o intuito de estudar direito muda-se para Paris era o ano de 1848. Apaixonado pela literatura e pelo teatro logo começa a escrever peças e incentivado por Alexandre Dumas (Pai), estréia sua primeira peça em 1950 "Palhas Quebradas”, neste mesmo ano começa a trabalhar no Teatro Lírico de Paris. Em 1851 demonstra um grande interesse pelas novas descobertas científicas e pela geografia, ciências pelas quais sempre teve fascínio, porém agora ele as estuda mais seriamente visando seu propósito maior escrever suas obras. Em 1857 casa-se com Honorine-Anne-Hebe Morel e para manter a casa se emprega na Bolsa de Valores de Paris, mas sem deixar de lado seus escritos. Em 1862 ele apresenta a editora Hetzel a obra “Cinco Semanas em um Balão" a venda desse livro foi um sucesso primeiro na França e depois no mundo seu editor fecha um contrato com Verne de vinte anos, com os ganhos de suas futuras obras ele pode abandonar seu emprego na Bolsa de Valores e se dedicar inteiramente a literatura. Júlio Verne é convidado por sua editora a colaborar em uma nova revista chamada: Revista de Educação e Recreação, ele manda seus primeiros escritos para lá. Em 20 de março de 1864 na estréia da revista seu conto é publicado, assim nascem várias de suas obras mais conhecidas: Viagem ao centro da Terra e As aventuras dos Capitão Hátteras. A partir de 1865 ele pública, Da Terra a Lua e Ao redor da Lua, estes últimos lançados em capítulos publicados no Journal des Débats. Outras obras se seguiram: A volta ao mundo em oitenta dias, Vinte mil léguas submarinas e A esfinge dos gelos. Em Vinte mil léguas submarinas aparece o Nautilus, submarino com dispositivo semelhante ao mecanismo termo nuclear utilizado atualmente, conhecemos também um dos seus personagens mais famosos Capitão Nemo. Que sonha em construir uma base submarina para sua nação utópica e organizada utilizando a energia nuclear para suprir as necessidades de abastecimento desta base. Em 1880 Júlio Verne muda seu contexto otimista e começa a criticar e mostrar sua descrença no futuro da humanidade e o uso que esta daria aos avanços tecnológicos assim ele escreve Robur o Conquistador, que através de sua máquina voadora chamada de Albatroz traz pânico para os moradores de vários países, uma espécie de caricatura dos países que detinham o poder na época e que estavam prestes a detonar a Guerra Franco-Prussiana e posteriormente a Primeira Guerra Mundial.Em 1994 seu manuscrito Paris no século XX foi lançado, esta obra tinha sido recusada pela editora Hetzel no fim da década de 1880. Neste livro Verne nos mostra um futuro depressiva, muito diferente de suas obras otimistas anteriores a 1880, nesta obra podemos constatar a fama de visionário de Verne, onde ele narra sobre uma Paris super povoada, contrastes de perfis sociais e econômicos, metrôs lotados e aparelhos semelhantes ao nosso fax. Júlio Verne morreu em 24 de março de 1905, ao todo escreveu 80 romances e montou 15 peças de teatro, sozinho ou com colaboradores, no início era considerado um pouco à margem das grandes obras e escritores da época (século XIX), porém sua imaginação prodigiosa e suas histórias fantasiosas conquistaram um público cativo que ávido por aventuras e descobertas científicas viram na obra de Verne uma válvula de escape. Suas obras falam da humanidade e seu futuro com grande esperança, concebendo várias conquistas no mundo tecnológico que estava prestes a começar no final do século XIX.
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domingo, 11 de março de 2007

Umberto Eco/O nome da rosa


Minha opinião

Este romance "policial" que se passa em meados do século XIV é uma excelente opção para boas horas de lazer e porque não, aquisição de conhecimento histórico. Em um monastério com grande tradição de guardião do conhecimento, com uma biblioteca enorme que é um verdadeiro labirinto, assassinatos mistériosos acontecem. Um monge inglês conhecido por sua inteligência e perspicacia é chamado para investigar. Nesse ponto ocorre um choque entre as crenças religiosas que explicam estes estranhos "crimes" através de supertição, bruxaria e a vontade de Deus, com o que podemos chamar como ciência "rudimentar" representada por esse monge inglês, que tenta e consegue elucidar os crimes por meio da busca de fatos consistentes, pela analise critica, por uma investigação "livre" de influências religiosas. Este ótimo romance nos fala de forma simples sobre um importante fato histórico, o fim da idade das trevas e o ínicio do que mais tarde passou a ser conhecido como ciência moderna. Mas para saber como é essa investigação, os motivos que levam a esses crimes e como acontecem você tera de fazer como eu, e viajar também neste livro...





Sobre o autor
Umberto Eco nasceu no dia 5 de janeiro de 1932, em Alessandria, Piemonte, na Itália. Filho de Giulio Eco e Giovanna Bisio, mudou-se com sua mãe para uma vila nas montanhas de Piemonte durante a Segunda Guerra Mundial. Começou a estudar Direito, incentivado por seu pai, na Universidade de Turim. Depois, decidiu deixar os estudos de Direito para se dedicar à Filosofia Medieval e à Literatura. Em 1954, doutorou-se em Filosofia. Começou, então, a trabalhar como editor de programas culturais na RAI, rede de televisão estatal italiana. Publicou seu primeiro livro em 1956, Il Problema Estetico in San Tommaso. Três anos depois, perdeu seu emprego na RAI, mas conseguiu muitos trabalhos como professor e conferencista, além de se tornar editor de literatura de não-ficção da Casa Editrice Bompiani, em Milão. Eco escreveu colunas para diversas publicações, destacando-se: Il Verri, Corriere della Sera, L'Espresso, Il Giorno, La Stampa, Il Manifesto e La Repubblica. Em 1962, publicou o livro Obra Aberta. Nesse mesmo ano, casou-se com a instrutora de arte Renate Ramge. Trabalhou como professor de Comunicação Visual em Florença e de Semiótica em Milão. Nessa época, escreveu muitos ensaios e livros sobre semiótica. Em 1971, tornou-se professor de Semiótica da Universidade de Bolonha. Organizou o primeiro congresso da Associação Internacional para Estudos da Semiótica em 1974. Ao longo de sua carreira, lecionou como professor visitante em instituições de ensino de vários países.

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Sobre o livro

Ficção de estréia de um dos mais respeitados teóricos da semiótica, O Nome da Rosa transformou-se em prodígio editorial logo após seu lançamento, em 1980. Tamanho sucesso não parecia provável para um romance cuja trama se desenrola em um mosteiro italiano na última semana de novembro de 1327. Ali, em meio a intensos debates religiosos, o frade franciscano inglês Guilherme de Baskerville e seu jovem auxiliar, Adso, envolvem-se na investigação das insólitas mortes de sete monges, em sete dias e sete noites. Os crimes se irradiam a partir da biblioteca do mosteiro - a maior biblioteca do mundo cristão, cuja riqueza ajuda a explicar o título do romance: "o nome da rosa" era uma expressão usada na Idade Média para denotar o infinito poder das palavras. Narrado com a astúcia e graça de quem apreciou (e explicou) como poucos as artes do romance policial, O Nome da Rosa encena discussões de grandes temas da filosofia européia, num contexto que faz desses debates um ingrediente a mais da ficção. O livro de Eco é ainda uma defesa da comédia - a expressão do homem livre, capaz de resistir com ironia ao peso de homens e livros.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Francisco Cândido Xavier/Renúncia


Minha opinião

Este livro retrata a vida de uma jovem, uma vida paltada pela RENÚNCIA, não a RENÚNCIA de algumas coisas por outras, mas a RENÚNCIA total de sua felicidade e seu bem-estar pela felicidade e bem-estar de alguém. Sendo um romance espírita, esta história nos é contada como um exemplo a ser ao menos minimamente seguido, raríssimas são as pessoas que se doam de tal forma. Não é fácil, na verdade para mim seria impossível seguir um exemplo como este que é retratado. A personagem no entanto parece encontrar nesta doação total ao próximo, sua “felicidade”, não neste plano, mas em outro, a tão esperada recompensa para aqueles que se dedicam com tal desprendimento. É um exemplo que você seguiria ou esta seguindo? Leia o livro, reflita e tire suas conclusões. Viaje você também neste livro...

Sobre o autor

O maior e mais prolífico médium psicógrafo do mundo, Francisco Cândido Xavier nasceu em Pedro Leopoldo, modesta cidade de Minas Gerais, Brasil, em 2 de abril de 1910. Viveu, desde 1959, em Uberaba, no mesmo Estado, desencarnando no dia 30 de junho de 2002, dia em que o Brasil sagrou-se pentacampeão mundial de futebol. Seu desenlace ocorreu pacificamente, no próprio lar, onde foi encontrado sereno, ainda em atitude de prece a Deus. Conforme revelara a amigos mais íntimos, tinha o desejo de partir num dia em que o "povo brasileiro estivesse muito feliz". Completou o curso primário, apenas. Pais: João Cândido Xavier e Maria João de Deus, desencarnados em 1960 e 1915, respectivamente. Infância difícil; foi caixeiro de armazém e modesto funcionário público, aposentado desde 1958. Em 8 de julho de 1927 participa de sua primeira reunião espírita. Até 1931 recebe muitas poesias e mensagens, várias das quais saíram a público, estampadas, à revelia do médium, em jornais e revistas, como de autoria de F. Xavier. Nesse mesmo ano, vê, pela primeira vez, o Espírito Emmanuel, seu inseparável mentor espiritual até hoje.

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Sobre o livro

Velhas recordações Quem poderá deter as velhas recordações que iluminam os caminhos da eternidade? Lembramo-nos de Alcione, desde os dias de sua infância. Muitas vezes a vi, com o Padre Damião, num velho adro de Espanha, passeando ao pôr do Sol. Não raro, levantava o semblante infantil para o céu e perguntava, atenciosa: Padre Damiano, quem terá feito as nuvens, que parecem flores grandes e pesadas, que nunca chegam a cair no chão? Deus - minha filha - dizia o sacerdote. Mas, como se no coração pequenino não devesse existir esquecimento das coisas simples e humildes, voltava ela a interrogar: E as pedras? - quem teria criado as pedras que seguram o chão? Foi Deus também. Então, após meditar de olho mergulhados no grande crepúsculo, a pequenina exclamava: Ah! como Deus é bom ! Ninguém ficou esquecido!E era de ver-se sua bondade singular, o interesse pelo dever cumprido, dedicação à verdade e ao bem. Cedo compreendi que a família afetuosa de Ávila se constituía de amizades vigorosas, cujas origens se perdiam no tempo. Os anos - minutos do relógio da eternidade - correram sempre movimentados e cheios de amor. A criança de outros tempos tornar-se-á benfeitora cheia de sabedoria. Sua vida não representava um feixe de atos comuns, mas um testemunho permanente de sacrifícios santificantes. Desde a primeira juventude, Alcione transformar-se-á em centro de afeições, em fonte de luz viva, onde se podiam vislumbrar as claridades augustas do Céu. Sua conduta, na alegria e na dor, na facilidade e no obstáculo, era um ensinamento generoso, em todas as circunstâncias.Creio mesmo que ela nunca satisfez a um desejo próprio, mas nunca foi encontrada em desatenção aos designos de Deus. Jamais a vi preocupada com a felicidade pessoal; entretanto, interessava-se com ardor pela paz e pelo bem de todos. Demonstrava cuidado singular em subtrair, aos olhos alheios, seus gestos de perfeição espiritual, porém queria sempre revelar as idéias nobres de quantos a rodeavam, a fim de os ver amados, otimistas, felizes. Minhas experiências rolaram devagarzinho para os arcanos do Tempo, a morte do corpo arrastou-me a novos caminhos e, no entanto, jamais pude esquecer a meiga figura de anjo, em trânsito pela Terra. Mais tarde, pude beijar-lhe os pés e compreender-lhe a história divina. O resultado desse conhecimento vibra esforço singelo, que não tem pretensões a obra literária. Este é um livro de sentimentos, para quem aprecia a experiência humana através do coração. Em particular, falará a todos os que se encontram encarcerados, sentenciados, esquecidos daquele amor que cobre a multidão dos pecados, consoante os ensinamentos de Jesus. A maioria dos aprendizes do Evangelho deixa-se tomar, em sentido absoluto, pelas idéias de resgate escabroso, de olho por olho, ou, então, pela preocupação de recompensa na Terra ou no Céu. Aqui, comenta-se reencarnações criminosas; ali, espera-se tão só prantos amargos; além, existem corações anelantes de remansado e ocioso poliu. A esperança e a responsabilidade se não possam negar o caráter incorruptível da Justiça, porém, não se deverá esquecer o otimismo, a confiânça, a dedicação e todas as energias que o amor procura despertar no âmago das consciências. Para as almas sinceras, que ainda solucem nos laços do desânimo e desalento, a história de Alcione é um bálsamo reconfortante. Naturalmente que ela própria, qual amorosa visão da Espiritualidade eterna, emergirá das páginas luminosas da sua experiência, perguntando ao leitor que se sinta oprimido e exausto: Por que reténs a noção dos castigos implacáveis, quando Nosso Pai nos oferece o manancial inexaurível do seu amor? Por que atribuis tamanha importância ao sofrimento? Levanta-te! Esqueceste Jesus? Já que o Mestre padeceu por todos, sem culpa, onde estás que não sentes prazer em trabalhar, de qualquer forma, por amor ao seu nome? A psicologia de Alcione é bem mais complexa do que se possa imaginar ao primeiro exame. Na grandeza da sua dedicação, vemos o amor renunciando à glória da luz, a fim de se mergulhar no mundo da morte. Com seu gesto divino, a Terra não é apenas um lugar de expiação destinado a exílio amargurou, mas também, uma escola sublime, digna de ser visitada pelos gênios celestes. Dentro dos horizontes do Planeta, ainda vigem as sombras, a ,oferte, a lágrima... Isso é incontestável. Mas, quem seguir nas estradas que Alcione trilhou, converterão todo esse patrimônio em tesouros opens para a vida imortal. Aqui, pois, oferecemos-te, leitor amigo, tão velhas recordações. Crê, no entanto, que, por velhas, não são menos preciosas. São heranças sagradas do escrínio do coração, jóias de subido valor que espalharemos a esmo, recordando que, se muita gente presume haver alcançado os êxitos retumbantes e a felicidade ilusória no campo vasto do mundo, em verdade ainda não aprendeu nem mesmo a estabelecer a vitória da paz, na experiência sagrada que se verifica entre as paredes de um lar.
Emmanuel(Pedro Leopoldo, 11 de janeiro de 1942)

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domingo, 25 de fevereiro de 2007

Jostein Gaarder/O mundo de Sofia


Minha opinião
Através de Sofia o autor nos conta a história e as principais linhas de pensamento da filosofia, desde a Grécia antiga aos pensadores mais contemporâneos. É um livro para leigos, nós, que sempre ouvimos ser a filosofia uma ciência para “desocupados” – que dispunham de tempo sobrando para ser dedicado a reflexão de assuntos maiores – percebemos que não é bem assim, a filosofia exige dedicação, esforço, desapego, e a meu ver a parte mais difícil, a frustração de quase nunca encontrar uma resposta satisfatória sobre os principais temas que tanto afligem o homem. Neste ponto instrutivo sobre a filosofia o livro é ótimo, minha ressalva esta no fim do livro, depois de percorrer toda a história da filosofia o autor se perde ao tentar dar um final para Sofia. Na tentativa de mostrar que nada é certo ou verdadeiro, que nossa realidade pode não ser tao real assim, que podemos viver num mundo de completa ilusão, sermos a parte criativa e imaginativa de um ser maior, o autor faz das últimas páginas do livro um pouco complicado e maçante. Mas isso não diminui em nada o valor instrutivo ao qual o livro se propõe. Mas esta é minha opinião, tire você as tuas. Viaje você também neste livro...

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Sobre o autor

Jostein Gaarder, norueguês, nasceu em 1952. Mora em Oslo, com a mulher e dois filhos. Estudou filosofia, teologia e literatura, e foi professor durante dez anos. Estreou como escritor em 1986, tornando-se logo um dos autores de maior destaque em seu país. A partir de 1991, ganhou projeção internacional com O Mundo de Sofia, lançado no Brasil pela Cia. Das Letras , que da autoria de Gaarder publicou também Vita Brevis e Através do Espelho.

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Sobre o livro

O Mundo de Sofia, editado pela primeira vez em 1991, é um dos livros que continua a encantar todo o tipo de leitores. Mesmo depois de todo o êxito inicial e de se ter tornado quase de imediato um best-seller, continua a ser lido, hoje em dia, por milhares de pessoas, em particular por jovens. O autor, Jostein Gaarder, professor de filosofia do secundário, conseguiu de uma forma original desenvolver uma aventura cheia de reflexões e perguntas através da história da filosofia desde o princípio dos tempos. O objectivo principal deste livro não é relatar ao leitor a evolução da filosofia ao longo do tempo, mas sim fazer com que este não seja tão indiferente àquilo que o rodeia. Isto é conseguido através das respostas dos grandes filósofos às questões que sempre afligiram o mundo.

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Neale Donald Walsh/Conversando com Deus


Minha opinião

O título resume bem o que será encontrado neste livro, uma conversa entre um Homem e Deus, não um santo ou profeta, mas um homem comum como você e eu. Você pode estar pensando neste momento – impossível – e eu te pergunto – por que não? – Nestas páginas um simples homem em um momento de duvidas pede a Deus que se manifeste e responda suas questões, e é, segundo o autor, o que acontece. Um diálogo entre criador e criatura onde o autor faz a Deus varias perguntas – em sua maioria perguntas pertinentes a todos nós – mas com a diferença que Deus não se apresenta como muitas vezes O vemos, um ser que devemos temer, muito ao contrário, se mostra como o que realmente para mim Ele é, um pai que tenta explicar ao filho certas coisas que acontecem em nossas vidas, com paciência e muitas vezes humor. Muitos acharão que estas páginas estão recheadas de heresias, mas em nenhum momento percebi algo que vá contra o que consideramos certo ou errado, o que nos é dado é uma nova visão de muitos dogmas religiosos que damos como irrefutáveis. É um livro em muitos momentos complicado, com conceitos complexos, não pode ser totalmente percebido em uma simples leitura, é para ler e ser relido. Enfim, se você não tem receios de colocar varias de suas crenças em xeque recomendo que leia este livro e converse você também com Deus. Mas esta é minha opinião, tire você as tuas. Viaje você também neste livro...

Sobre o autor

Neale Donald Walsch nasceu nos Estados Unidos, em Milwaukee, Wisconsin. Teve uma formação católica e, desde cedo, sua família o incentivou em sua busca espiritual. A mãe foi sua primeira mentora. Foi ela quem o ensinou a não ter medo de Deus. Quando era pequeno, a crença da mãe o intrigava, já que ela nunca ia à igreja. Curioso, Walsch perguntou como era possível ter fé sem freqüentar um templo. A resposta iria mudar para sempre sua vida: "Não preciso ir até uma igreja para encontrar com Deus. Ele está dentro de mim e está comigo aonde quer que eu vá." Curioso desde menino, e sempre interessado nas questões de Deus, Walsch começou a estudar religião aos 15 anos e não parou mais. Fez a high scholl e chegou a entrar para a universidade, mas acabou largando os estudos e indo trabalhar numa rádio, onde fez carreira e acabou virando editor. Criou uma empresa de relações públicas e de marketing, mas não conseguia se sentir feliz. A fim de encontrar seu caminho, mudou-se para o Oregon, onde foi vítima de um grave acidente de carro que o deixou com o pescoço quebrado e por pouco não tirou sua vida. Depois de um ano de reabilitação, do fim de seu casamento e de suas perspectivas profissionais, Walsch viu-se em um beco sem saída. Sem poder pagar o aluguel do pequeno apartamento em que morava, passou a viver nas ruas, catando latas para sobreviver. Alguns meses mais tarde, acabou arranjando um modesto emprego numa rádio, mas sua vida continuava sem sentido. Numa madrugada de 1992, deprimido, ele escreveu uma carta para Deus, onde perguntava ao Criador o que fazer para a vida dar certo. Como mágica, ouviu uma voz respondendo essa e outras questões, que mais tarde se transformaram na série "Conversando com Deus".

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Sobre o livro

Este livro reproduz o diálogo do autor com seu Eu Superior. Engenheiro americano de meia idade, Neale Donald Walsh passava por uma situação difícil na vida e, um dia escreveu uma carta malcriada para Deus. Para a surpresa dele, o Altíssimo respondeu falando em sua mente, como numa canalização. O dialogo prosseguiu por anos e produziu três volumes em que Deus explica o mistério da vida e nos ensina a criar uma existência proveitosa na Terra. É uma obra magnífica, emocionante, amorosa e simples.

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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Hermann Hesse/Sidarta


Minha opinião

Em Sidarta, Hermann Hesse conta a história de um homem e sua busca por auto-conhecimento. Mas não pensem vocês que este é mais um livro de auto-ajuda, não serão ensinadas técnicas, não serão dadas dicas ou algo do tipo. A meu ver, a lição principal que podemos tirar ao lermos estas páginas é a coragem de um homem que deixa o conforto de seu lar em busca de si mesmo. Nesse longo caminho as dificuldades exteriores não são o problema maior, e sim, as dificuldades interiores. A difícil tarefa de mudar a si mesmo, idéias, opiniões e preconceitos. Mas esta é minha opinião, tire você as tuas. Viaje você também neste livro...


Sobre o autor

Hermann Hesse nasceu em 1877, em Calw (Alemanha), filho de missionários protestantes. Entra cedo em choque com os pais, que queriam o filho pastor; não se submete à disciplina da escola e foge para a Suíça. Hesse trabalha, então, como livreiro. Dedica-se à poesia e publica Poemas (1902). Dois anos depois, o romance Peter Camenzind - história de um jovem que se rebela contra sua aldeia natal e foge - tem grande aceitação de crítica e público. O jovem escritor casa-se, mas continua revoltado contra o meio burguês e as convenções sociais - como se lê em Gertrud (1910). Muda-se para a Índia e conhece o budismo, que adotaria pelo resto da vida. Após o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, engaja-se em atividades contra o militarismo alemão. Em 1919, publica Demian, influenciado pelas idéias do psicanalista Carl G. Jung. Sidarta é de 1922.

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Sobre o livro

O livro narra a busca de Sidarta pela iluminação na Índia. Educado, bonito, filho de um homem rico, ele procura a luz com os Samanas, que vivem para pensar, esperar e jejuar. Descobre Buda, mas não aceita sua doutrina. É iniciado nos jogos do amor por uma cortesã, mas só encontra a decadência e decide abandonar tudo. Torna-se então balseiro num rio junto ao sábio Vasudeva e só então conhece a redenção.

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Robert Ludlum/A identidade Bourne

Minha opinião

A maioria dirá que é desnecessário ler o livro podendo ver o filme, não se engane, nenhum filme se compara ou substitui o prazer de ter um livro nas mãos, poder imaginar personagens, cenas e lugares. Neste livro, uma história de mistério e ação, o personagem Bourne acorda em um lugar estranho e com amnésia, a partir desse pontapé inicial uma frenética aventura acontece, onde Bourne é tanto a caça como o caçador. É uma história que prende nossa atenção do inicio ao fim, não raro somos tentados a pular páginas para saber o que ira acontecer. Serão horas de muita aventura e adrenalina. Mas esta é minha opinião, tire você as tuas. Viaje você também neste livro...



Sobre o autor

Robert Ludlum nasceu em Nova York em 1927 e dedicou boa parte de sua vida ao teatro, como ator e produtor, estreando tardiamente na literatura de ficção, em 1971, com A herança Scarlatti, que logo fez do escritor um best-seller. Deste momento em diante, Ludlum passou a se dedicar integralmente à literatura. Com um número superior a 200 milhões de exemplares publicados, os livros escritos por Ludlum foram traduzidos em 32 idiomas e são comercializados em 40 países. O escritor morreu em março de 2001 deixando, além da rica herança de sucessos literários, um importante legado no teatro americano, tendo sido o criador, no início dos anos 1960, do primeiro teatro instalado num shopping. Neste teatro, localizado em Nova Jersey nos Estados Unidos, foram encenados clássicos como O doce pássaro da juventude.
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Sobre o livro

Descobrindo-se com amnésia, Bourne busca desesperadamente encontrar o passado. As pistas vão surgindo em conta-gotas, mas cada uma delas, em vez de apontar numa direção, abre novos e amplos leques de possibilidades. Seria Bourne um frio assassino internacional, rival de Carlos, o Chacal, e correndo sério risco de vida? Como em um jogo de "ligue os pontos", Bourne vai tentando com muita dificuldade desenhar seu próprio perfil. Algumas pistas brotam misteriosamente de seu inconsciente, como as palavras que pronuncia durante uma luta: Tao! Che-Sah! Me-sah! Outras surgem das informações que vai recolhendo: alfa, bravo, Caim, Stuttgart, Munique, 8 assassinatos...

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